I Am Alive - Créditos: UbiSoft
Meus amigos, por vezes, me acham chato para tratar sobre videogames. É irônico, se você parar para pensar, uma vez que eu vivo disso e, teoricamente, sou a fonte de informação deles para qualquer coisa no ramo. Mas eles raramente estão jogando comigo porque 1) não curto jogar online e 2) não curto jogar online os jogos “da moda”. Em outras palavras, por mais que eu admire, digamos, a Konami (exemplo óbvio pra quem conhece meu currículo), você dificilmente me verá batalhando por pontos em “peladas virtuais”. Não. Minha pegada com os jogos eletrônicos é outra: eu gosto daquilo que te faz pensar, que te obriga a exercitar a massa cinzenta e desenvolver táticas de progresso incomuns.
Por exemplo, eu sempre gostei de Final Fantasy por ter que criar estratégias de combate em turnos on the go – literalmente improvisando à medida que as situações escalassem. Daí, Final Fantasy XIII instituiu o recurso “Auto Battle” e eu fiquei emputecido, já que todo o conceito de estratégia foi às favas, trocado por um simples “aperte-o-X-freneticamente-e-tudo-fica-bem”. Essa mesma cisma com o uso do intelecto nos games também vale para os jogos mais simplistas: um shooter simples como Crysis 2 demanda de certa estratégia para transpor obstáculos, enquanto Battlefield e Modern Warfare punem o jogador mais incauto (tipo aqueles com complexo de Rambo – “sai correndo e atira em tudo que se mexe”) com uma inteligência artificial tenaz, que contra-ataca os pontos fracos do estilo de jogo.
Daí entra em cena I Am Alive…
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Conta pra todo mundo, aê!