Sim, amiguinho. Depois de 102 anos de história, o Corinthians tornou-se enfim o campeão da Copa Santander Libertadores e conquistou a América. Enquanto os EUA celebravam sua independência, aqui os fogos de artifício eram por outra razão. E, depois de um placar deliciosamente proveitoso (não foi goleada, não foi pouquinho – 2 x0 sempre me soou como “na medida certa”, e, em um “Corinthians VS. Boca Juniors”, em pleno Pacaembú, valendo a taça de campeão da Libertadores…), acompanhei meu irmão caçula, Gabriel, para umas voltas pelo bairro. Pouco tempo…coisa de 40 minutos…
Sim, a zona leste fervia. Um show de luzes, reuniões em bares, carros lotados, buzinando e entoando hinos e canções. Festa digna de um vencedor que esperou mais de um século por uma conquista específica. Claro, houve incidentes, como em toda comemoração. Ninguém gosta de saber que um torcedor do seu time causou dano à família (ou “às famílias”) e depredou patrimônio público. Isso nem de longe é torcida, mas graças a São Jorge, meu irmão e eu passamos bem longe disso.A única cena que se repetia em constante loop diante dos nossos olhos era a de torcedores felizes, exaltando uma equipe que encarou a argentina inteira, além do peso de ver outros brasileiros torcendo contra.
Título é título: independente de ser um ou cem, todos têm o mesmo sabor. Eu faço questão de parabenizar meus rivais. Tri-campeões mundiais, bi-mundiais, quem quer seja, parabéns pelas suas conquistas. Mas, se me dão licença, essa é nossa. Diga o que quiser: nada se compara a torcer para um time desses.
Obrigado pelos parabéns de quem é sensato. “Chupa”, quem torceu contra e fica buscando argumentos para diminuir o valor de nossa conquista. Com a gente, isso não funciona: aqui é Corinthians!
Sem mais.