Critério da reciprocidade

Primeiro, uma curtinha: Patrick Swayze, o eterno galã romântico/defunto de Ghost: Do Outro Lado da Vida, tem câncer no pâncreas. Alguns tablóides chegaram a dizer que ele tinha apenas cinco semanas de vida, o que já foi desmentido pelos agentes e pelo médico do cara. Eles (agentes e médico) confirmaram a presença da enfermidade, mas estão otimistas quanto à possível recuperação do ator, que está envolvido em dois projetos, um filme e um programa de TV, ambos para o fim desse ano.

Agora, for the real deal. Brasileiros estudantes de Ciências Políticas se dirigiam à um congresso do ramo em Lisboa, Portugal. O vôo fez escala em Madrid, na Espanha, onde os estudantes foram barrados.

Um casal, na realidade. Ela sentou e chorou, enquanto ele reclamava para um guarda que estavam sendo tratados como cachorros. “Vocês são cachorros” foi a resposta do oficial. Tempos mais tarde, os jornais do Brasil noticiam o fato com riqueza em detalhes.

Claro que as representações espanholas aqui negaram o ocorrido, mas o Itamaraty
estuda o uso do critério de reciprocidade.

NADA TÃO BEM PENSADO ANTES! Basicamente, um “olho por olho, dente por dente”
da Era Contemporânea. Dar a mesma tratativa recebida por nossos conterrâneos por lá.

Seria perfeito, tendo em vista que a Espanha tem muito mais interesses aqui do que
o Brasil lá. Só pra manter a coisa resumida, digo uma palavra: “Amazônia”.

Fora o restante, mas não vou entrar em detalhes.

Basta dizer que, embora jamais tenha, e provavelmente, jamais irei confiar na política
nacional, essa foi a decisão mais acertada desde que um certo homem com meio dedo
a menos subiu ao poder.