Os funkeiros estavam certos, afinal…

Eu moro na zona leste de São Paulo. Isso, sozinho, significa que tenho que lidar com o funk em uma base cotidiana. Diabos, meu irmão caçula já curtiu muito isso e hoje envereda-se pelas vias do pagode e do samba. Sem querer estereotipar nada nem ninguém, mas é um fato que a maior incidência de funkeiros por metro quadrado reside por estas ermas bandas.

E como um autêntico amante do rock que sou, eu nunca entendi a graça nesse gênero musical (sim, haters, me perdoem, mas mesmo a música que você não gosta também é “música”). As batidas são as mesmas, as letras são, quase que em sua totalidade, iguais nos assuntos que abordam – não há variedade artística nenhuma…e isso me incomoda. Por isso, não escuto.

Mas quando escalamos esse assunto para o ambito de negócios, o business do funk brasileiro (seja ele carioca, paulista, mineiro, gaúcho ou qualquer outro) mostra-se uma força econômica capaz de tudo o que os maiores empresários em outros ramos sonham em atingir: ter um público imediatamente cativado pelo que você faz, ganhando muito bem para isso.

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Sobre aquilo lá, com aquela loja lá…

Então…quem me segue nas redes sociais deve ter percebido: quebrei o pau com a UZ Games. O motivo foi o fato de a pré-venda de Assassins Creed III estar prometida apenas para o dia 11/11, sendo que tenho dois amigos que me reportaram ter comprado a mesma pré-venda em uma grande magazine e já estavam com o produto em mãos. O tweet da minha reclamação foi esse aí embaixo:

Daí a UZ Games me disse, via Twitter mesmo, que levantaria meu caso e averiguaria o ocorrido. Até aí, tudo bem.

O problema foi quando, sem eu “treplicar” a resposta, eles me mandam isso:

Agora, a porra ficou séria:

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Corinthians, el campeón de los campeónes

Sim, amiguinho. Depois de 102 anos de história, o Corinthians tornou-se enfim o campeão da Copa Santander Libertadores e conquistou a América. Enquanto os EUA celebravam sua independência, aqui os fogos de artifício eram por outra razão. E, depois de um placar deliciosamente proveitoso (não foi goleada, não foi pouquinho – 2 x0 sempre me soou como “na medida certa”, e, em um “Corinthians VS. Boca Juniors”, em pleno Pacaembú, valendo a taça de campeão da Libertadores…), acompanhei meu irmão caçula, Gabriel, para umas voltas pelo bairro. Pouco tempo…coisa de 40 minutos…

Avenida Governador Carvalho Pinto – popular “Tiquatira” -, dez minutos após o apito final: bares lotados e comemoração nas ruas (Crédito: Rafael Arbulu, via iPhone)

Sim, a zona leste fervia. Um show de luzes, reuniões em bares, carros lotados, buzinando e entoando hinos e canções. Festa digna de um vencedor que esperou mais de um século por uma conquista específica. Claro, houve incidentes, como em toda comemoração. Ninguém gosta de saber que um torcedor do seu time causou dano à família (ou “às famílias”) e depredou patrimônio público. Isso nem de longe é torcida, mas graças a São Jorge, meu irmão e eu passamos bem longe disso.

A única cena que se repetia em constante loop diante dos nossos olhos era a de torcedores felizes, exaltando uma equipe que encarou a argentina inteira, além do peso de ver outros brasileiros torcendo contra.

Título é título: independente de ser um ou cem, todos têm o mesmo sabor. Eu faço questão de parabenizar meus rivais. Tri-campeões mundiais, bi-mundiais, quem quer seja, parabéns pelas suas conquistas. Mas, se me dão licença, essa é nossa. Diga o que quiser: nada se compara a torcer para um time desses.

Obrigado pelos parabéns de quem é sensato. “Chupa”, quem torceu contra e fica buscando argumentos para diminuir o valor de nossa conquista. Com a gente, isso não funciona: aqui é Corinthians!

Sem mais.